No momento da cotação, várias informações precisam estar listadas para que o fornecedor consiga passar o melhor orçamento. A Cronnos, especializada no mercado de artefatos técnicos de borracha e metal-borracha, traz algumas dicas do que não pode faltar na hora da cotação.

Alguns dados técnicos, como desenhos 2D e 3D, especificações do material (massa) e qual a aplicação da peça são alguns itens ‘básicos’ que precisam constar no processo de cotação.

Mas há muitas outras questões que não podem ficar de fora. Com todas as informações, o cliente facilita o trabalho do fornecedor que, com os dados corretos em mãos, conseguirá devolver um orçamento mais completo para o comprador.

“Entendendo a cotação como oferta, o documento que vai ser entregue ao cliente tem um valor de contrato”, apontou Ricardo Pugliesi, consultor comercial da Cronnos, explicando como esse documento precisa ser feito.  “Muitas empresas têm formulário e portal próprio, onde seguimos o processo. Tem empresas com a filosofia de solicitar o break down (abertura de preço) e temos de respeitar o que eles determinam como política deles.”

Aqui estão 8 informações que precisam fazer parte do documento da cotação:

1 – Número de desenho e Revisão

Informação bastante importante que não pode faltar por parte do cliente. “Normalmente a gente cota cada peça referente a um único desenho e sua respectiva revisão”, explicou Pugliesi.

2 – Código de rastreabilidade da cotação 

O cliente costuma mandar a solicitação codificada, então a oferta precisa fazer menção ao código do comprador e também ao código interno do fornecedor.

3 – Preço da peça 

Para começar, é preciso deixar claro se o preço da peça é unitário e se é com ou sem impostos. Como o imposto no Brasil muda de estado para estado, o cliente precisa saber se aquele produto que será entregue será taxado e quais são os impostos. Assim, o comprador consegue comparar valores e saber exatamente o que está pagando.

4 – Preço do ferramental

No caso da Cronnos, que produz peças novas e moldadas, sempre tem um ferramental que o cliente vai investir separadamente da peça. No pedido precisa constar o preço do ferramental, especificando todos os detalhes.

5 – Condições comerciais

Especificar o prazo de pagamento de peças e de ferramental, o volume e material que foi cotado (ano e mês) e todas as especificações técnicas. “Se houver algum desvio que a gente está propondo diferente da norma do cliente, é preciso mencionar isso. E também se há testes incluídos, além do lote mínimo”, pontuou Pugliesi.

6 – Local de entrega

Os detalhes dos incoterms (termos internacionais de comércio) precisam estar especificados na cotação. “Cada cliente tem a sua filosofia: tem quem recolhe na Cronnos, tem outros que entregamos na fábrica deles. Precisa ver se é exportação ou se vai para o porto”, apontou Pugliesi. “Tudo isso tem de estar definido, pois aí entra o custo logístico que pode estar ou não na cotação.”

7 – Lead time 

Em uma linha de produção, tempo é dinheiro. Saber o tempo de entrega é sempre um ponto muito importante para ambas as partes, cliente e fornecedor. O Lead Time pode ser para amostras ou primeira entrega.

8 – Base de Preço

Informações como o custo de mão de obra, de material e gastos gerais de fabricação também precisam constar no relatório de uma cotação. Se for o caso, acrescentar a fórmula de reajuste dos principais insumos e, claro, o prazo de validade da oferta.

Entre em contato com a Cronnos e saiba mais sobre cotação!